domingo, 22 de novembro de 2009

A festa de Cristo Rei

A celebração da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, fecha o Ano Litúrgico onde meditamos, sobretudo no mistério de sua vida, sua pregação e o anúncio do Reino de Deus.

A festividade de Cristo Rei foi instituída liturgicamente no ano santo de 1925 por papa Pio XI com a encíclica “Quas primas”. Durante esta solenidade o Santo Padre, declarou que o Cristo é o fim para o qual se dirigem todas as coisas. Esta festa foi instituída para ser celebrada no último domingo de outubro e que, a seguir, a reforma litúrgica determinou fosse celebrada no último domingo que precede o tempo do Advento.

É, portanto, uma festa móvel e a cor litúrgica das vestes e dos paramentos é o branco, que celebra Seu mistério de glória, como em todas as solenidades que se referem ao Senhor. Neste ano celebraremos no dia 22 de novembro.

No dia 22 de novembro, Domingo o último do ano litúrgico, confessamos a Jesus Cristo Rei e Senhor do universo. Rei e Senhor da criação inteira. O centro da história. A esperança da humanidade. Porque Cristo, que é a salvação de Deus para todos os homens, já inaugurou seu reino neste mundo.

Comemoramos este mês a festa de um Rei que, paradoxalmente, proclama a simplicidade e a humildade. Sua festa tem que ser a ocasião de aprofundarmos na verdade mais essencial de nossa fé.

Nesse dia encerramos o ano litúrgico e começamos o tempo ADVENTO. A Igreja convida-nos a concentrar nossa mente e coração nesse fundamento de nossa fé; Jesus Cristo, o Senhor.

A festa de Cristo Rei é a coroação de todo o ciclo da liturgia eclesiástica, porque na figura de Cristo Rei, se resume toda a obra salvadora do Messias.

Juntamente com a festa de Cristo Rei, a Igreja celebra o Dia do Leigo. Somos convidados a refletir neste dia sobre a identidade e missão dos cristãos leigos que formam a imensa maioria do Povo de Deus e são esperança da Igreja.

A Igreja ao refletir sobre a identidade do leigo vai poder adquirir sempre mais o rosto plural e rico. Na festa de Cristo Rei, o cristão leigo, é chamado uma vez mais a assumir uma identidade que é sua, uma identidade crística. Segundo Maria Clara Lucchetti Bingemer, teóloga contemporânea, esta realidade cristica vai significar uma recriação hoje e sempre da história de Jesus de Nazaré, de forma inovadora e adequada à personalidade de cada um, à cultura e aos tempos.

Assim aprendemos com esta reflexão que todo cristão católico batizado é um cidadão pleno, participante ativo, depositário de um ministério que o faz atuar com e como Cristo.

Neste Domingo de Cristo Rei, quando a Igreja no Brasil celebra o Dia do Leigo, todos os batizados são chamados a renovar seu compromisso batismal. Assim, acreditamos que estarão proclamando que Jesus Cristo é o Rei do Universo e se dispondo a recriar suas atividades e seus gestos, amando com um coração semelhante ao seu.

Padre Ulisses César

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Olá amigos Cursilhistas!!!

Que a paz de Jesus esteja no coração de todos vocês!!!

Respondendo a pergunta que o jovem Robson me fez “O que significou o Cursilho para mim?”, só posso dizer que foi uma grande Graça de Deus.

Através do MCC, voltei a participar de um Movimento de Igreja, a convite feito pelo Arnaldo ao meu marido Pedro. Então fizemos o Cursilho que inaugurou a nossa Casa de Retiros Monsenhor Hilton, em novembro de 1986, com a coordenação da Dra. Eliza, como ela bem me lembrou na nossa última Ultréia.

O Pedro gostava muito de participar do MCC, mas em 29 de maio de 1990, Deus o chamou para outro plano.

Fico muito feliz quando posso ajudar em qualquer coisa nas atividades do movimento. Sei que é bem pouco o que faço, mas sempre coloco nesse pouco meu Coração. As Escolas de Vivência, as Ultréias, as Reuniões de Grupo, são fontes preciosas para abastecer a minha fé e conhecer mais a vontade de Deus.

Fora do MCC, procuro sempre fazer o que ele e Jesus nos pedem, evangelizar os ambientes, mesmo que seja só com o modo de viver!

Um grande abraço a todos e muito obrigada!!!

Leni
Divinópolis

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O valor de uma Amizade

A amizade é uma virtude que o ser humano traz consigo em sua vivência e experiências.

Sem amizade a vida fica escura e sem alegria. São nos momentos de angústia, sofrimento e necessidades diversas que precisamente comprovamos o amigo.
Platão e Epicuro foram dois filósofos gregos que exprimiram o valor da amizade. O primeiro afirmou que somente quem é amigo de si mesmo, quem age amigavelmente consigo mesmo pode ser amigo do outro. Já o segundo, disse que “de todas as coisas que a sabedoria busca, em vista de uma vida feliz, o maior bem é a conquista da amizade”; “a amizade anda pela terra anunciando a todos que devemos acordar para dar alegria uns aos outros”.

A amizade oferece segurança, liberta do medo e é a condição básica da verdadeira felicidade.

Para ser um amigo não é necessário estar próximo, mas sim ter a certeza de sua amizade. A certeza de que alguém é meu amigo, demonstra-se quando os outros me agridem ou me abandonam, mas ele não me abandona. Ele não permite que a difamação de minha pessoa o afaste de mim.

A amizade verdadeira exige cumplicidade e confiança mútua. Em João 15, 14-15 podemos observar o sentimento de amizade de Jesus por aqueles que Ele escolheu, “Vocês são meus amigos, se fizerem o que eu estou mandando. Eu já não chamo vocês de servos, pois o servo não sabe o que o seu patrão faz: eu chamo vocês de amigos, porque eu comuniquei a vocês tudo o que ouvi de meu Pai”.

Santo Agostinho compreendeu este recado de Jesus a ponto de exclamar: “Ama verdadeiramente seu amigo aquele que ama a Deus no amigo, seja porque o amigo está em Deus, seja para que o amigo esteja em Deus”.

Sejamos abertos à amizade e lembremo-nos de cultivar as existentes: “ao fazer novos amigos, não se esqueça dos velhos”.


Leonardo Moisés de Azevedo
Bacharel em Fisioterapia UI
Bacharelando em Teologia PUC Minas