Sem amizade a vida fica escura e sem alegria. São nos momentos de angústia, sofrimento e necessidades diversas que precisamente comprovamos o amigo.
Platão e Epicuro foram dois filósofos gregos que exprimiram o valor da amizade. O primeiro afirmou que somente quem é amigo de si mesmo, quem age amigavelmente consigo mesmo pode ser amigo do outro. Já o segundo, disse que “de todas as coisas que a sabedoria busca, em vista de uma vida feliz, o maior bem é a conquista da amizade”; “a amizade anda pela terra anunciando a todos que devemos acordar para dar alegria uns aos outros”.
A amizade oferece segurança, liberta do medo e é a condição básica da verdadeira felicidade.
Para ser um amigo não é necessário estar próximo, mas sim ter a certeza de sua amizade. A certeza de que alguém é meu amigo, demonstra-se quando os outros me agridem ou me abandonam, mas ele não me abandona. Ele não permite que a difamação de minha pessoa o afaste de mim.
A amizade verdadeira exige cumplicidade e confiança mútua. Em João 15, 14-15 podemos observar o sentimento de amizade de Jesus por aqueles que Ele escolheu, “Vocês são meus amigos, se fizerem o que eu estou mandando. Eu já não chamo vocês de servos, pois o servo não sabe o que o seu patrão faz: eu chamo vocês de amigos, porque eu comuniquei a vocês tudo o que ouvi de meu Pai”.
Santo Agostinho compreendeu este recado de Jesus a ponto de exclamar: “Ama verdadeiramente seu amigo aquele que ama a Deus no amigo, seja porque o amigo está em Deus, seja para que o amigo esteja em Deus”.
Sejamos abertos à amizade e lembremo-nos de cultivar as existentes: “ao fazer novos amigos, não se esqueça dos velhos”.
Leonardo Moisés de Azevedo
Bacharel em Fisioterapia UI
Bacharelando em Teologia PUC Minas
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