sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

FELIZ ANO NOVO - FELIZ 2013!!!


Queridos irmãos e irmãs, parentes e amigos, que vivem e convivem com o nosso querido MOVIMENTO DE CURSILHOS DE CRISTANDADE. No momento, todos nos cumprimentamos, augurando-nos “Feliz Ano Novo”. E fazemo-lo com sinceridade, porque são palavras verdadeiras, votos de saúde, paz e amor no coração.

Para cada um de nós, um novo ano supõe uma nova etapa, uma nova possibilidade de perfeição, de aprendizado, de superação. Não podemos, nem devemos contentar com o que realizamos o ano que passou. Não; não queremos avaliar o que foi realizado como ruim ou negativo. Porém, que neste novo ano sejamos melhores, mais capacitados e mais comprometidos com a nossa missão de discípulos missionários. Missão, que nos foi confiada pelo próprio Cristo, “Eu conto com você”; a qual , mereceu nosso sim, quando afirmamos a Ele: “E eu com a sua graça.”

Ao redor do presépio do Menino Deus, estivemos rogando por todos nós família Cursilhista, embora sejamos incapazes de sequer compreender o grande mistério da gruta de Belém.

A todos vocês, um “Feliz e Santo Ano Novo.”
 
Divinópolis, 29 de dezembro de 2012.


Movimento de Cursilhos de Cristandade da Diocese de Divinópolis.
GED-Grupo Executivo Diocesano do MCCB.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Muitas histórias, um Natal - Conheça algumas curiosidades deste dia

O dia 25 de Dezembro

Em um primeiro momento, durante os séculos I e II depois de Cristo, os cristãos não celebravam o nascimento de Jesus. Sabia-se quando havia morrido, na Páscoa Judaica, mas não quando havia nascido. Porém, no século III, existem os primeiros testemunhos de que a festa do Nascimento de Cristo era celebrada pela Igreja, ainda que de forma clandestina, no dia 25 de dezembro.

Como em outros casos, os primeiros cristãos aproveitaram festividades pagãs para celebrar sua fé. No caso do Natal, em torno do dia 25 de dezembro, as civilizações pré-cristãs celebravam o solstício de inverno, no qual a luz voltava a aparecer e terminavam as trevas. Ainda que seja uma época de frio e de noites longas, sabe-se que a vida volta a se iniciar.

De seu lado, os romanos celebravam, entre os dias 17 e 24 de dezembro, as Saturnalia, festa dedicadas ao deus Saturno. Na época imperial, a partir dos séculos I e II, fixou-se o dia 25 de dezembro como o dia do nascimento do “Sol invicto”, divindade que era representada por um recém-nascido. Era um dia de festa, ninguém trabalhava, inclusive os escravos festejavam.

Logo, a já grande comunidade romana de cristãos – que ainda vivia na clandestinidade – aproveitou essa data, tão celebrada na sociedade romana, para celebrar o nascimento de Jesus, cuja data era desconhecida.

A difusão da celebração litúrgica do Natal foi rápida. Após as perseguições de Diocleciano, em 354, foi fixada oficialmente a data do nascimento de Cristo. É possível considerar que, no século V, o Natal era uma festa universal, já que na ocasião a Igreja não estava dividida. Também os povos do Norte da Europa celebravam uma série de festas ao redor do solstício em honra a deuses como Thor, Odin ou Yule, razão pela qual não custou aos evangelizadores adaptar as festas pagãs ao Natal.

Missa do “Galo”

No século V, o Papa Sixto III introduziu, em Roma, o costume de celebrar, no Natal, uma vigília noturna, à meia-noite, “mox ut gallus cantaverit” (“enquanto o galo canta”). A Missa tinha lugar num pequeno oratório, chamado “ad praesepium” (“junto ao presépio”), situado atrás do altar-mor da Basílica paleo-cristã de São Pedro. 
A celebração Eucarística dessa Noite Santa começa com um convite insistente e urgente à alegria: “Alegremo-nos todos no Senhor – dizem os textos da liturgia -, porque nosso Salvador nasceu no mundo”. O tempo litúrgico do Natal vai até o domingo do Batismo do Senhor, o domingo que se segue à Epifania.

Os Presépios 



O presépio é a representação doméstica do mistério do Nascimento de Jesus. O costume surgiu quando, no Natal de 1223, na Itália, São Francisco de Assis oficiou como diácono a Missa dentro de uma gruta na localidade de Greccio. Nela, após pedir permissão ao Papa Honório III, tinha montado um presépio com uma imagem em pedra do Menino Jesus, um boi e um asno vivos.

Esta representação de Greccio foi o ponto de partida de um fenômeno extraordinário de difusão do culto do Natal. A partir do próprio século XIII, a elaboração de presépios difundiu-se por toda a Itália. Os frades franciscanos imitaram seu fundador nas igrejas dos conventos abertos na Europa. Este costume propagou-se por toda a Europa durante os séculos XIV e XV.

Atualmente, o movimento da representação do nascimento de Cristo tem um grande êxito, principalmente na Itália, Espanha e América Latina. Na França, após a Revolução Francesa, em que foram proibidas as manifestações natalinas, nasceram com muita força na região de Provença. Até mesmo as comunidades protestantes, ainda que não montem presépios em suas casas, conservam, sim, a tradição de montar “presépios vivos” com crianças.
A árvore de Natal 

É outra tradição pré-cristã que adquiriu um significado profundamente cristão. Muitas tradições, todas de procedência nórdica, reclamam o costume da árvore de Natal, ainda que nenhuma seja confiável, pelo que sua origem se perde na noite dos tempos. Os antigos povoadores da Europa Central e Escandinávia consideravam as árvores seres sagrados. Assim, na época do solstício de inverno, adornavam a árvore mais alta e poderosa do bosque com luzes e com frutos (maçãs, por exemplo), acreditando que suas raízes chegavam ao reino dos deuses, onde se encontravam Thor e Odin. 

Segundo a tradição, o Cristianismo atribuiu uma leitura mais profunda a este costume. Conta-se que São Bonifácio – um sacerdote inglês que evangelizou a Europa Central nos séculos VII e VIII –, explicava o mistério da Trindade com a forma triangular do abeto (pinheiro): os frutos seriam os dons do Espírito Santo (os presentes de Deus aos homens); a estrela seria Cristo, a luz de Deus, a luz do mundo; e o tronco é facilmente assimilável à tradição cristã, que utiliza também muitas árvores em sua catequese: a árvore do Paraíso, da ciência do Bem e do Mal, a árvore de Jessé, o santo madeiro do qual se fez a cruz...

A partir do sáculo XV, os fiéis começaram a montar as árvores em suas casas. Com a reforma protestante – que suprime as tradições do presépio e de São Nicolau –, a árvore adquire maior protagonismo em muitos países do norte. A seus pés, as crianças encontram os presentes trazidos pelo Menino Jesus.

O enorme êxito da árvore, no mundo anglo-saxão, deve-se à rainha Vitória, que instalou uma no palácio real em 1830 e estendeu o costume a todo o reino. Em 1848, chegou até a felicitar as festividades natalinas com uma imagem da família real junto à árvore, o que contribuiu para sua difusão também nos Estados Unidos da América.


A difusão da árvore, no mundo protestante, fez com que, nos países católicos, especialmente do sul da Europa, dessem menos importância a essa tradição. Mais recentemente, com dois Pontífices centro-europeus, o costume da árvore de Natal recuperou sua importância. Em 1982, a árvore foi instalada pela primeira vez na Praça de São Pedro: “Que significa esta árvore? – perguntava João Paulo II. Eu creio que é o símbolo da árvore da vida, aquela árvore mencionada no livro do Gênesis e que foi plantada na terra da humanidade junto a Cristo (...). Depois, no momento em que Cristo veio ao mundo, a árvore da vida voltou a ser plantada por meio d'Ele e, agora, cresce com Ele e amadurece na cruz (...). Devo dizer-lhes – confessava – que eu pessoalmente, apesar de ter uns quantos anos, espero impacientemente a chegada do Natal, momento em que é trazido aos meus aposentos esta pequena árvore. Tudo isso tem um enorme significado que transcende as idades...”.

Os presentes

A relação Natal-presente é muito antiga. Desde o início, um presente nestas datas tem sido um modo de transmitir, de modo material, às pessoas queridas a alegria própria pelo nascimento do Filho de Deus. Até o século XIX, não se generalizou a ideia, fruto das classes médias, da burguesia. Reis Magos, Menino Jesus, São Nicolau ou Papai Noel, Befana, Olentzero, Caga Tiò são personagens que, nas festas natalinas, trazem presentes às crianças. Mas muitos destes personagens têm uma longa história. Contaremos duas.

Papai Noel

São Nicolau foi um bispo cristão que viveu na atual Turquia, no século IV. Ainda que tenha feito muitos milagres, o mais conhecido foi o que restituiu a vida a três meninos que haviam sido esquartejados por um carniceiro que havia colocado seus restos em uns sacos. Por isso, sua figura esteve sempre unida à dos meninos. Sua devoção sempre existiu tanto na Igreja Católica como na Ortodoxa. Logo, associou-se o santo aos presentes que as crianças recebiam no Natal.

A imagem atual é uma mistura do Sinterklaas holandês e tradições escandinavas que haviam chegado aos Estados Unidos. Sua origem remonta a uma noite de 1822, quando o pastor protestante Clément C. Moore criou o personagem Santa Claus. No dia 24 de dezembro, ao cair da tarde, sua esposa descobriu que faltavam algumas coisas para a ceia e pediu a seu marido que fosse comprá-las. Na volta, Clement se entreteve algum tempo com o guarda Jan Duychinck: um holandês gordo e efusivo, com vontade de contar as tradições natalinas de sua terra, em particular os costumes relacionados com Sinterklaas (São Claus).

Já em casa, enquanto a esposa preparava a ceia, redigiu um poema para suas três filhas, contando a visita que lhe havia feito São Nicolau. A figura que descreveu era a mesma de Duychinck: um indivíduo cordial, gordo, de olhos chispeantes, nariz vermelho e faces rosadas, que trazia consigo um cachimbo e dizia “ho, ho, ho”. Ainda que o personagem se chamasse São Nicolau, nada tinha a ver com o bispo. 
M. Narbona
http://www.opusdei.org.br

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

UM ESPAÇO PARA DEUS NO LAR


Que espaço Deus tem em minha casa? 

Para ter espaço em nossa casa, Deus precisa do espaço de nossa vida. Que na vida de cada um de nós haja tempo prioritário para Deus e uma contínua ligação com Ele. Que em toda hora Ele esteja convidado a visitar todos os quartos de nossos pensamentos, trabalhos, diversões, dificuldades, sucessos e fracassos, administração e partilha de bens materiais, relações com pessoas de casa e fora de casa e com a comunidade. E não só visitar, mas iluminar acertos e erros e indicar caminhos! Estabelecer vínculos pessoais mútuos, amar! 

Parece muito difícil dar espaço para Deus em nossa casa. Isso só depende de nós! “Se alguém me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo” (Ap 3,20). Deus quer entrar em nossa casa, mas não à força! Abramos o trinco do nosso coração. 

A principal causa de muitos dos problemas que afligem a família à ausência de Deus. E o melhor lugar para iniciar e cultivar a proximidade com Deus é a família. Deus deve fazer parte de nosso dia-a-dia, ser íntimo da família, ter prioridade sobre trabalho, estudo, TV, apostolados, afazeres de casa, lazer. 

Deus precisa de ter espaço em nossa casa porque: 

- A família é projeto divino.
- Sem ele somos fracos e sem rumo certo.
- Ele é o Senhor e deve ser proclamado com a boca e com as atitudes.
- Ele fortalece e une os membros da família.
- No capitalismo em que vivemos, nós adoramos e idolatramos coisas. Precisamos de colocar Deus acima de tudo e como o tesouro imperdível.
- Deus não é estepe. Temos que buscá-lo sempre; não só nos momentos difíceis ou de desespero. 

Nas coisas de Deus tudo tem que ser livre e espontâneo. Temos que saber esperar, sem deixar de fazer o que estiver ao nosso alcance. Por exemplo: 

- Promover orações em família; tais orações podem ser espontâneas, pode ser a oração do terço, pode ser oração antes da refeição, orar com os  filhos diariamente quando eles vão se deitar; permanentemente abençoá-los. 

- Organizar e decorar um cantinho especial da casa; pode ser bem simples, onde as pessoas, ao passarem por ali e se lembrem de que Deus está presente nesta casa e nesta família. Qual é a casa, por mais pobre e pequena que seja, não tem um cantinho que possa ser o altar ou a capelinha dentro de suas paredes? Organize esse cantinho com a família toda. Convide todos a participarem. 

- Músicas. Podemos orar também por meio da música. Como seria bom, substituirmos tantas músicas profanas por músicas religiosas ou mais profundas. Existe tanto lixo em entra em nossas casas. Ocupam um precioso espaço que poderia ser usado de outra maneira. 

- Oração do casal. É tão rica a oração feita pelo casal. No início pode parecer difícil, sem jeito, mas é só começar devagar. Então veremos a riqueza de se orar juntos. Fortalece o casal e a família, dissolve conflitos, perdoa e intensifica a fé e o amor. 

- A bênção aos filhos. Na maioria das famílias já caiu de moda os filhos pedirem a bênção aos pais, mas é sempre tempo de começar ou de recomeçar. Os pais, não esperem pelos filhos. Abençoem-nos todos os dias e em todas as ocasiões. Mesmo à distância. 

- Participação nos tempos fortes da Igreja, como CF, novenas, SNF, etc. Tentar envolver o maior número de famílias, sem forçar a ninguém. Motivar, promover a vida, convidar outros a participarem, delegar tarefas, envolver a todos: crianças, jovens, idosos, moradores de rua, pastorais e serviços, etc.




Padre Ydecy Ferreira Santos
Pará de Minas
 




 PARA REFLETIR:

·         Qual é o objeto mais destacado dentro da minha casa? (A Bíblia, a cozinha, o local da churrasqueira, a sala de visitas, o banheiro, o armário ou cofre onde guardo documentos importantes ou coisas de valor, .........)

·         É possível, no mundo de hoje, ter um altar ou uma pequena capela ou um pequeno espaço de meditação e de oração dentro de casa? Não basta ter o espaço, é preciso que o mesmo seja utilizado pela família, isso seria possível? 

·         O texto acima colocou algumas pistas para que Deus fique muito presente em nossa vida: orações em família, o altar em casa, músicas, oração do casal, bênção aos filhos e participação dos tempos fortes da Igreja. Como fazer com que os membros da família abracem esta proposta? 

 
- Texto para ser lido e debatido em grupo em uma reunião do mês ou em duas se necessário. Pedimos que discutam dentro das perguntas que seguem, depois enviem ao GED um resumo do que foi esta reunião dirigida por este tema de estudo, através do email contato@cursilhodivinopolis.com.br

- Fiquem a vontade também para comentar no próprio Blog.

segunda-feira, 12 de março de 2012


A convivência com os outros é sempre um desafio, pois quando nos relacionamos com alguém, há um envolvimento com suas virtudes e suas fragilidades. Não nos relacionamos com uma parte, mas com a totalidade que os outros são. Conviver com virtudes das pessoas é fácil, o desafio é lidar com suas fraquezas sem que isto cause dispersão e afastamento. Não é possível viver bem com alguém ficando o tempo todo contabilizando seus defeitos, mas também não podemos nos iludir e fingir não enxergá-los nos tornando vulneráveis às possíveis maldades. É preciso aprender como transformar defeitos em aspectos positivos, mudar os erros sem romper a atmosfera de paz.

Todos tem vontade de corrigir alguém, e esta é uma tendência que precisamos trabalhar dentro de nós. É preciso superá-la racionalizando sobre tal tendência. Pergunte a si mesmo: “Por que quero corrigir fulano? Ele está me atrapalhando? Será que é o defeito dele que está me perturbando ou algo dentro de mim que não me deixa em paz? Isto que me incomoda é realmente algo que ele precisa mudar?” Caso a resposta seja positiva então é preciso construir com o outro uma consciência da mudança, caso seja negativa é preciso me adequar para a convivência possível.

Os defeitos dos outros se tornam desagradáveis quando descobertos porque também fazem ressoar os nossos. Porém, para conviver bem é necessário alertas as pessoas para seus enganos, e para aquilo que, nelas e através delas, estão causando perturbação, afim de que elas tenham a oportunidade de harmonizar o seu ambiente. Isso deve ser feito de forma tranqüila e no momento certo. As pessoas geralmente erram não porque são más, mas porque são fracas. Muitas são tão fragilizadas que não agüentam uma só palavra de correção. Outras aceitam correção imediatamente. Algumas precisam ser massageadas emocionalmente” para tirar a “torção” do seu estado emocional.

O trabalho costuma ser um campo de grandes tensões devido à convivência necessária e às vezes forçada, uma convivência profissional que nos cobra uma grande preço: a perda de nossa paz. Mas é preciso pensar que perdemos a paz muitas vezes pela forma como trabalhamos ou convivemos no trabalho. É totalmente viável trabalhar com maior responsabilidade e menos preocupação, não precisamos ser fonte e nem devemos nos tornar vítima do stress dos outros.

Muitas vezes, devido a busca do progresso e do sucesso pessoal, o campo do trabalho se torna um local de competições que geram conflitos desnecessários. É perfeitamente natural querer progredir, mas para isto não precisamos entrar em jogos de perseguição, de ciúmes, de traições, de fofocas, de arrogância ou de desvalorização dos outros. Se nos dedicarmos à eficiência, à pontualidade e a um comportamento digno e coerente com nossa perspectiva interna de vivermos dignamente e nos contruirmos como pessoas integradas, independente do que os outros são, já saímos na frente sem entrar na briga pelo poder. O comportamento humilde sempre vence a arrogância. A paciência sempre vence a irritação. A autoconfiança sempre vence o medo do fracasso. Disciplina e entusiasmo sempre superam a falsa expectativa. A comunicação clara e objetiva sempre evita confusões. O respeito verdadeiro por aquilo que as pessoas realmente são evita a necessidade de entrar em falsas bajulações.

Outro campo de convivência que se torna, muitas vezes, local de dissessões é o Lar. Este é também o primeiro lugar onde surgem os efeitos concretos quando decidimos dar um novo rumo à nossa vida assumindo novas propostas e novas atitudes. O lar deve ser encarado como um primeiro campo de serviço espiritual, um lugar onde a convivência ajudaria as pessoas a se elevarem e melhorarem. Porém, às vezes, parece mais com um campo de batalha. Uma porcentagem muito grande de homicídios acontece dentro das famílias. E se não são assassinatos de fato, pelo menos as espadas e os revólveres verbais são utilizados com grande freqüência. Contudo, alguém que consegue harmonizar os seus relacionamentos familiares passa a ter uma grande força para qualquer atividade que pretenda fazer. Retira do ambiente do lar a energia suficiente para vencer em outros ambientes.

Mas, seja no trabalho ou no lar, um elemento que ajuda a amenizar as relações é saber deixar espaço para o outro. Muitas vezes o espaço é limitado, mesmo em termos físicos, e os membros da família são os mesmos com quem tenho que lidar todos os dias, o que torna a convivência muito intensa. A comunicação aberta sobre todos os aspectos da convivência deve ser a regra de ordem. Embora alguns possam ter mais responsabilidade que outros na organização familiar, como residentes da mesma casa há aspectos de igual importância para todos. E esses aspectos precisam ser comunicados – mudanças, compras importantes, sucessos, visitantes. É importante perceber que se preserva o espaço da convivência não somente para suprir a própria necessidade, mas também para atender as necessidades dos demais.

Padre Moacir Silva Arantes


1-     Como anda meu convivio nos ambientes que frequento?

Este texto é para ser lido e debatido em grupo em uma reunião do mês ou em duas se necessário. Peço que discutam dentro das perguntas que seguem, depois envie ao GED um resumo do que foi esta reunião dirigida por este tema de estudo, através do email gedivinopolis@ig.com.br

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012


Harmonização e humanização


Pe. Edilson Antônio Manoel(Pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo-Carmo do Cajuru-MG)

O que vem primeiro? Creio eu, que humanização. Quanto mais humanos e humildes formos, mais harmonizados seremos.

Quase sempre nos deparamos com o cansaço, o desânimo, o estresse. A qualidade de vida cai e afeta profundamente a saúde em geral. Como sair dessa? Superar conflitos, crises e desafios?

O sucesso humano, profissional, conjugal, espiritual, social não irá acontecer por talentos e nem por habilidades. Todos são importantes, mas sozinhos não bastam para fazer alguém bem-sucedido em seus projetos. Crescemos e amadurecemos quando identificamos e superamos nossas debilidades e limitações pessoais.

Às vezes, pessoas talentosas e habilidosas, que tinham tudo  para vencer na vida, não conseguem avançar com sucesso os projetos empreendidos, são meros balões de ensaio cheios de ar, prontos para voar, mas não decolam, continuam presos no chão, amarrados em cordas invisíveis. Por que isso acontece?

Não basta ter talentos e habilidades, é preciso ter coragem e humildade suficientes para reconhecer as próprias limitações e debilidades e, também, o desejo de superá-las, lembrando que eu não mudo o mundo, nem o outro e nem ninguém, somente a mim quando desejar perseverar.

O primeiro passo para sermos HARMONIZADOS é reconhecer que todos temos debilidades e limitações pessoais, e que não é possível transpor as limitações que não enfrentamos. Nossas limitações pessoais atuam em todas as esferas de nossa vida. Elas estão atreladas às tarefas que desenvolvemos. Quem tiver menos limitações ou mais limitações superadas vence: será bem-sucedido. 

Fica claro que o sucesso, a saúde emocional e a felicidade de alguém tem o alicerce na união do talento com a capacidade de reconhecimento e de superação das próprias debilidades e limitações.

Por que pessoas talentosas e habilidosas, às vezes, necessitam de drogas ilícitas?

Por que as pessoas teoricamente bem-sucedidas em seus projetos necessitam de calmantes – remédios para dormir?

Por que pessoas ricas financeiramente estão em constante vai e vem de conflitos consigo mesmas e com os outros?

Por que, uma vez ou outra, encontramos pessoas, a princípio calmas e serenas, perdendo a calma, explodindo, sendo assim irreconhecíveis?

Ter HUMILDADE bastante para admitir fragilidades e saber gerenciá-las e não sabotar os talentos – é importante! Saiba que todos nós temos alguma fragilidade, não somos super-homens e nem mulheres-maravilha.

Olhe sinceramente dentro de si e veja as debilidades que tem e, a partir daí comece a superá-las. Se descobrir mais de uma, não trabalhe para superá-las ao mesmo tempo, pois não vai conseguir, vai se frustrar e não conquistará mudança significativa. Trabalhe uma limitação de cada vez. É mais natural e eficaz.

ALERTA: não ignore opiniões divergentes e nem queira ter o controle da situação, SOFRA MENOS E NÃO FAÇA OS OUTROS SOFREREM! Escolha sofrer e perder menos e será feliz – fazendo outros felizes.
                                                                                                                                                                                          
Este texto é para ser lido e debatido em grupo em uma reunião do mês ou em duas se necessário. Peço que discutam dentro das perguntas que seguem, depois envie ao GED um resumo do que foi esta reunião dirigida pelo tema de estudo:

*Qual o sentido que você dá a sua vida, sabendo que há muitos que espelham em seu exemplo para caminhar?

*O que fazer da nossa vida se ela é feita de fragmentos que nos forçam a sermos cada dia mais humildes e harmonizados?

*Qual a proposta de vida que você faz na caminhada como cristão comprometido?