(...) “Meu filho, por que agiste assim conosco? Vê, o teu pai e eu, nós te procuramos cheios de angústia.” (cf. Lucas 2,48).
Todos nós conhecemos esta passagem bíblica, a Familia de Nazaré nos festejos da Páscoa (cf. Lc 2,41-52), e podemos deixar despercebidas realidades que envolvem a realidade da família, a presença do pai. Podemos ver claramente o equilíbrio entre o discurso e os atos, Maria não anula, encobre o papel de pai de José, todos em comunhão, ambos em equilíbrio para a identidade e personalidade do menino Deus.
Observa-se atualmente no perfil da família, no contexto ocidental, a ausência do pai, famílias que não tem o papel real do genitor. Há filhos sem pais, e pais sem filhos! Há um numero considerável desta realidade, tantas violências, agressividade da geração de hoje. O pai é a lei, a segurança, limites de nosso interior, dor e balsamo para nossas feridas, sejam elas corporais ou espirituais. O Pai nasce no instante que nasce o filho, realidade esta que acontece antes no coração,percurso este acontece durante toda a vida, porque os seus braços devem ser constantes para nós. É como diz Werneck (1994): “... o túnel do tempo mostra logo a vida dos pais em períodos muitos curtos.” Curtos períodos de adaptação, de reflexão, sobrecarga de trabalho, pais que muitas vezes esquecem que são pais, daí filhos carentes.
Neste segundo domingo de agosto , festividade para os pais, baseia-se no intuito de festejar os seus feitos por nós; realmente eles merecem; só que não podemos esquecer que todos os dias são festejos para eles.
A Escritura diz: “Um filho sábio reflete a educação do pai.” (cf. Provérbios 13,1). E isto vemos claramente neste relato bíblico, a submissão, educação do Jesus menino com o seu pai terrestre, o carpinteiro José. Mais uma vez a Escritura nos lembra: “ A coroa do avós são os netos, e o adorno dos filhos, o seu pai.” (cf. Provérbios 17, 6-7).
Juntamente com os presentes, abraços, festejos, devemos lembrar também daqueles pais que estão abandonados por seus filhos em hospitais, asilos, ou em algum lugar neste imenso mundo. Filhos carentes, carentes pais, isto acontece a todo intante de nossas vidas, mais que presentes, um coração acolhedor e aberto. Para termos colo e braços a nossa espera, devemos ter a mesma, disponibilidade de sermos filhos, para algum dia sermos verdadeiramente pais; é como diz a canção, o que vamos ser, quando crescemos? E precisamos amar, as pessoas como não houvesse o amanhã!
Podemos dizer mais, é preciso amar os nossos pais, pois o amanhã não depende de nós, que nossos corações e braços estejam sempre completos, com o amor do nossos pais, estejam eles aqui, ou com o Pai celeste.
A todos pais cursilhistas , parabéns por este dia!
Grupo Executivo Diocesano
Ged Divinópolis
Show de bola!!!!!!!! excelente. Viva os pais!
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