segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Evangelizar é acolher o Cristo e levá-lo ao Mundo, como Maria

Na ocasião da festa da Assunção de Nossa Senhora deste ano, presenciei ser feito a algumas crianças (e adultos também) um questionamento interessante, que para quem falava serviu como ponto de partida para a reflexão daquela celebração e que agora também me faz refletir... sobre a nossa missão de Cristãos cursilhistas...

O que teria feito Maria para merecer de Deus o privilégio de, cumprido o curso de sua vida terrena, ser assunta ao Céu de corpo e alma?

A primeira vista, a resposta pode parecer óbvia... Ora! Ela é a mãe do filho de Deus! Mas este não é o motivo principal. O próprio Jesus, ao ouvir a exaltação feita ao ventre que O carregou e os seios que o amamentaram, responde que “mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus a põem em prática.” (Lc 11, 27).

Maria não mereceu tal privilégio, simplesmente por ter gerado Jesus, mas por que acolheu a palavra de Deus em sua vida, palavra esta que é o próprio Jesus, e mais do que isso, viveu e testemunhou essa palavra.

Assim Ela nos ensina a sermos evangelizadores, pois evangelizar é viver e testemunhar o Cristo, Palavra Viva de Deus, no mundo e para o mundo. Nesse nosso mundo mesmo, sedento de justiça, de paz, de amor... que é constituído pelas nossas casas, trabalhos, escolas, comunidades, ou qualquer ambiente em que estivermos ou possamos estar.

Essa é justamente a nossa missão, de Cristãos cursilhistas: Fermentar de Evangelho os nossos ambientes, a exemplo de Maria, que faz isso tão bem que sempre que olhamos para Ela vemos Jesus.

Que Maria, a Estrela da Nova Evangelização seja exemplo e mestra para nós, em nossa missão, pelo quarto dia afora.


Isabella Duarte Branquinho
Grupo Evangelho Vivo
Divinópolis

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Vinde Espiríto Santo...

O 68º. CURSILHO FEMININO ADULTO DA DIOCESE DE DIVINÓPOLIS, contou com a participação de 53 neo-cursilhista e 37 cursilhista trabalhando.

Em clima de muita oração e encontro com Cristo, sentimos a presença do Espírito Santo, patrono escolhido para coordenar este cursilho, inspirando a equipe com os seus dons para sermos instrumentos de Deus. Tudo transcorreu com muita harmonia, paz e serenidade tanto com as neo-cursilhistas como com toda a equipe. “Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus”, esse é o sentimento que podemos transmitir.

Os trabalhos internos foram realizados como previsto, abundantes graças e bênçãos foram derramadas sobre todos, o clima de amizade e companheirismo favoreceu todo o processo.

Uma feliz escolha, como disse o Padre Paulo Sérgio, ter o Espírito Santo como Patrono!

Agradecemos a todos que de uma forma ou de outra contribuíram para a realização desse cursilho.

Quando nos entregamos ao Espírito Santo, Ele realiza maravilhas em nós!

Deus seja glorificado e amado por toda eternidade!

Abraços decolores , de sua irmã em Cristo.
Rogéria.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

“Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade” ” IJo 3-18

Essa pequena história pode nos inspirar para a vivência do ideal cristão proposto por Jesus. Essa parábola dos dois mares nos ensina por que existem tantas pessoas felizes por servir:

Há dois mares na Palestina. Um é fresco e cheio de peixes, formosas plantas adornam as suas margens; as árvores estendem a sua rama sobre ele. E alargam suas sedentas raízes para beber suas saudáveis águas. E nas suas praias os meninos se jogam. O rio Jordão faz este mar com borbulhantes águas das colinas que riem ao entardecer. Os homens constroem suas casas nas redondezas. E os pássaros, seus ninhos. E toda a classe de vida é feliz por poder estar ali.
O rio Jordão continua até ao sul até outro mar. Aqui não há traços de vida. Nem murmúrios de folhas, nem canto de pássaros, nem sorrisos dos meninos. Os viajantes escolhem outra rota: Somente por urgência o cruzam. O ar é espesso sobre suas águas. E nenhum homem ou besta nem nenhuma ave lá bebe.
Que faz esta diferença entre mares vizinhos?
Não é o rio Jordão. Ele leva a mesma água aos dois. Não é o solo sobre o que estão. Nem o campo que os rodeia. A diferença é esta: O mar da Galiléia recebe o rio, porém não o retêm: Por cada gota que a ele chega, outra sai. O dar e receber são de igual maneira. O Outro é avaro, guarda seu ingresso zelosamente. Não tem um generoso impulso. Cada gota que lhe chega ali se detém. O mar da Galiléia dá e vive. O outro mar não dá nada. Chamam-lhe "O Mar Morto".

Que possamos passar pelo mundo fazendo o bem, praticando aquilo que o Mestre Jesus nos ensinou: o amor incondicional, que se doa, que serve sem nada receber em troca...

Leandro Meirelles
Grupo Discipulos Jovens - Divinópolis

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O Príncipe e a lavadeira


Livro de Nuno Tovar de Lemos


Pessoal, gostaria de compartilhar com vocês sobre um livro que li a pouco chamado o príncipe e a lavadeira.

Este livro apresenta lindas histórias dentre elas selecionei uma para termos uma idéia de quão bom é este livro.

A história do Príncipe e a Lavadeira

Ela é mais ou menos assim:

...Em um reino encantado havia um grande Rei que vivia em seu magnífico castelo.
Seu reino era perfeito, o Rei tinha muita bondade em seu coração, praticava a justiça e amava a verdade.

Este Rei tinha um filho, um Príncipe!
Certa vez este príncipe andava sozinho pela aldeia de seu reino.
Nesta aldeia muitos camponeses vivam felizes com simplicidade e trabalho em torno do reino, servindo o grande Rei.

Em um destes passeios o príncipe viu uma linda e jovem moça que lavava roupas em um rio da aldeia.

Essa moça era uma jovem lavadeira, humilde da aldeia e filha de camponeses.
Sem que a moça percebesse, o príncipe ficou olhando a simplicidade e beleza daquela moça, até que percebeu que ele estava completamente apaixonado pela moça;

Decidido a casar com a moça ele sabiamente pensou:
Se eu for até a casa daquela moça pedí-la em casamento certamente ela aceitará. De fato, todas as moças da aldeia queriam se casar com o príncipe, para ter uma boa vida de princesa no castelo do Rei.

Então o príncipe, tomou uma atitude surpreendente: Resolveu deixar o reino de seu pai, e despir de todo luxo que possuía para viver como um simples camponês trabalhador daquela aldeia.

Desta forma ele pretendia conquistar a jovem lavadeira sem que ela percebesse que ele era o príncipe, para assim estabelecer um amor verdadeiro e concreto entre os dois, e assim ele saberia se aquela seria a princesa a qual merecia viver para sempre com ele no reino.

E assim foi feito, disfarçadamente, pouco a pouco o príncipe (que já vivia e trabalhava com os componeses) foi conquistando o amor da lavadeira, com paciência e dedicação ele se doou completamente a tarefa de conquistar seu grande amor.

Quando eles se casaram, por fim, o príncipe revelou sua verdadeira identidade à lavadeira que sempre foi uma princesa, e os dois viveram felizes para sempre no castelo do reino encantado!


Este é o final da história. Neste livro o autor faz uma linda comparação da vida de Jesus Cristo com este príncipe.

Ele nos conduz a imaginar que o príncipe é Jesus Cristo, e a lavadeira somos nós, a humanidade.

O grande Rei sabiamente consente que o príncipe deixe sua vida de riquezas no reino encantado onde tudo é perfeito, para que o príncipe viva como um simples camponês com o objetivo total de conquistar a lavadeira seu grande amor, para unir-se para sempre a ela, e levá-la a morar com ele no reino encantado.

A sabedoria de Jesus é algo divino, assim como o príncipe ele abre mão de toda a sua riqueza e poder, para viver uma vida simples de humilhação apostando apenas no amor como sua grande arma.

Na história, a lavadeira se rendeu às qualidades daquele camponês, nós porém nem sempre reconhecemos o grande príncipe entre nós, e assim não nos apaixonamos por ele, e vivemos a vida toda esperando o príncipe encantado nos moldes padronizados de nosso jeito de pensar.

Recomendo a leitura deste livro, é um belo livro cheio de histórias lindas, meio poéticas assim, enfim. Como nos diz o próprio autor: "Histórias simples para falar de Deus e de nós"

Se você leu algum livro que gostou compartilhe sua experiência. comente aqui sobre este livro.
Que eu tbm quero ler rsz..

Abraços
Luiz Augusto

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Vocação: Dom de Deus

A palavra vocação vem do latim “vocare” que significa “chamar”. Então, entende-se que é um chamado, um convite, uma convocação que certamente requer uma resposta. Mas chamado de quem? De Deus ao homem à vida e à salvação. Desse modo, Aquele que sempre toma a iniciativa e chama, a saber: Deus, acaba estabelecendo um diálogo de amor com aquele que responde, o homem.

Toda vocação é um apelo de Deus ao homem para que este disponha os seus dons e carismas (cf. 1Cor 12,1-30), a serviço de seus semelhantes, numa consciente atitude de liberdade e doação (cf. Jo 13,1-16; Mc 9,30-37). Ora, toda vocação é presente, é dom de Deus; por isso, ela deve ser assumida e vivida na gratuidade sem almejar qualquer recompensa, sinal da mais pura e sincera gratidão o Criador por tal dádiva.

A vocação não é privilégio de alguns, Deus convida a todos. Basta recordarmos aqui, que Jesus, desde o início, quis associar à sua missão discípulos, ou seja, colaboradores (cf. Mc 1,16-20; Lc 6,12-16; Lc 10,1-16). É claro que, ainda hoje, Ele continua chamando pessoas para a sua missão, a fim de que a mensagem do Reino chegue a todos os corações (cf. Mt 28,19-20).

É evidente que a universalização desta mensagem será mais visível e eficaz a partir do momento em que sairmos do anonimato das multidões (cf. Mc 10,46-52; Lc 8,43,48; Lc 18,35-43) e assumirmos nossa vocação de autênticos seguidores do Filho Deus, testemunhando com alegria e vigor a fé que professamos no Deus Uno e Trino e nos seus ensinamentos.

É bom salientar que ninguém deve dizer “eu não tenho vocação alguma”, porquê, isso seria uma espécie de surdez e uma negação, ainda que, inconsciente, da graça batismal, pela qual nos tornamos, em Jesus Cristo, o vocacionado por excelência, filhos amados e vocacionados do Pai.

Pelo nosso batismo, somos incorporados a Cristo e à sua Igreja (cf. CIC 1213), somos também chamados a nos espelharmos N’Ele assumindo, então, as mesmas atitudes, ações, virtudes que Ele cultivara. Sabemos que não estamos sozinhos, temos consciência de que, permanentemente, a Trindade Santa age em nossas vidas nos fortalecendo para a missão à qual somos chamados.

Portanto, a nossa Igreja é a Igreja dos vocacionados, dos chamados a viverem profundamente os valores cristãos e dos que dizem sempre sim à vida, à justiça e ao amor. E você, caro batizado, é um vocacionado que Cristo chama e conta na estruturação da comunidade de fé; que Cristo quer trabalhando na edificação de um mundo mais justo, mais fraterno e mais solidário e, finalmente, na construção da tão sonhada e falada “Civilização do Amor”.
Cordialmente,


Pe. Everaldo Quirino Ferreira
Obs: Padre Everaldo fez o 19º Cursilho Jovem Masculino, na época como seminarista

sábado, 8 de agosto de 2009

MENSAGEM DIA DOS PAIS

Sei que as palavras jamais conseguirão exprimir a dimensão real de sua existência. Seus afagos, suas palavras, seu olhar, e até seu silêncio, sempre nos remetem a um recanto de paz e misericórdia. Diz um autor que na vida, uns escolhem construir, enquanto outros escolhem plantar. As construções sempre são concluídas. Já as plantações, necessitam de um intenso e contínuo cuidado, para atingirem um objetivo infinito. Você fez, como sempre a melhor escolha, e decidiu plantar.

Como um “Jardineiro Fiel” assumiu esta missão, com garra, fé e amor. Foi paciente, observador, cauteloso e dedicado. Podou com doçura, e regou com prudência. Acompanhou nosso crescimento à distância, mas também fertilizou a terra quando estávamos debilitados. Respeitou as chuvas e nos protegeu do sol ardente. Revelou e tratou nossas moléstias, potencializando ao fim nossas especialidades.

Se hoje somos capazes de produzir sementes, é porque em sua infinita dedicação, você nos possibilitou crescer e experienciar esta grande aventura que se chama vida.

Obrigado por ter desempenhado tão bem seu papel, e principalmente por ter realizado tal tarefa, com amor e por amor. Ter você ao nosso lado é essencial para nossas vidas.

Waleska Vilela
Obs: Waleska é cursilhista, e é filha de nosso "Paizão", o Vitalino.
Na pessoa do Vitalino, nós do Blog Alavanca Jovem, gostariamos de Parabenizar a todos os Pais por este dia tão significativo.

Aproveite você também o ensejo, deixe aqui no Blog sua mensagem neste Dia dos Pais!!!

Basta clicar logo aqui abaixo em "comentários", digitar e enviar, para que sua mensagem seja postada. Simples assim!!!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Como aconteceu o Cursilho em minha vida...

Eu cresci numa família que não tinha caminhada de igreja, mas fiz o catecismo, 1ª. Comunhão e crisma. Me lembro que mesmo criança eu ia à missa sozinha, pois morava na Rua Sergipe pertinho da Igreja N.Sra. da Guia. Mas cresci um pouco e quase não ia mais. Me casei e o meu marido Edílson também veio de uma família que não tinha caminhada de igreja, pois eram espíritas. Mas nessa época eles já tinham deixado o espiritismo graças a Deus. Aí a mãe do Edílson, Dª. Edite foi convidada para fazer o Cursilho, nós fomos à missa de encerramento que foi na Catedral.

Ela começou a participar intensamente da igreja e ela falava tanto de Cursilho, de igreja, que a gente chegava a dizer que ela estava ficando “fanática”. Ela participava do grupo N.Sra.Auxiliadora juntamente com Dª.Dulce e Sr. Hamilton que vivia mandando convidar a gente pra ir pro cursilho, mas confesso que não dávamos ouvidos. Até que um dia Deus nos deu uma sacudida.... Caímos do cavalo como São Paulo, aí acordamos pra vida e vimos que Deus tinha um plano pra nós, mas não sabíamos qual.

Foi então que nos lembramos daqueles “insistentes convites” do Sr.Hamilton e resolvemos ir lá pra ver. O Sr. Hamilton carregava a gente pra tudo quanto é lugar, pra ajudar, pra celebrar semana santa, ele era muito entusiasmado e não existia tempo ruim pra ele, quem o conheceu sabe disso, pra nós ele foi um mestre. Hoje somos apaixonados por esse movimento que FEZ e FAZ diferença nas nossas vidas. Temos a felicidade de ter os nossos filhos Rafael, Gabriel e Michele já participando dessa nossa caminhada e temos certeza que isso faz diferença também nas vidas deles.

E coordenar um Cursilho... é um presente de Deus, como Ele nos capacita!
Eu coordenei o 20º Curs. Jovem em 2003, onde eu estava grávida de 8 meses da Michele, foi uma benção e agora o 27º que foi outra benção!
Deus providenciou uma equipe maravilhosa que deu tudo nesse Cursilho. Só tenho a agradecer a confiança, o carinho e a força de todos VOCÊS nossos amigos, que levam muito a sério esta frase do Decolores...
de mãos dadas nas mesmas estradas eu sou teu irmão...

Nosso saudoso amigo Sr.Hamilton e nossa querida amiga Dª. Dulce, vocês são pessoas que fazem parte da nossa história e que são responsáveis por esse bem imenso que aconteceu nas nossas vidas.

As meninas que participaram desse Cursilho vieram muito bem preparadas, foi um cursilho mais maduro e com a graça de Deus haverão de dar muitos frutos. Não se esqueçam do 4º dia hem!!!

Vocês não tem idéia do que é estar com um padre como o Padre Moacir Arantes, ali do lado, tão sábio, iluminado, alegre, entusiasmado, divertido
e .........................cruzeirense, ele não perde uma oportunidade!!!
E ainda pudemos contar a ajuda dos nossos queridos amigos, Pe. Ordones, Pe. Paulo Sérgio e Pe. Chrystian. Foi maravilhoso!!!
Agradeço de coração a todas as pessoas que ajudaram direta ou indiretamente pra que esse 27º Cursilho acontecesse, Deus os recompense!

Sta Teresinha disse: Passarei o meu céu fazendo o bem sobre a terra!
Esse 27º Cursilho foi viver o céu já aqui!
O meu abraço Decolores a todos!!!!


Cleide - Divinópolis

terça-feira, 4 de agosto de 2009

"Por que busca-se a Deus"

Após o episódio da multiplicação dos pães, Jesus, ao perceber que a multidão queria levá-lo para proclamá-lo rei, retirou-se sozinho para um lugar a parte. (Cf. Jo 6,15) Parece que as pessoas saciadas pela ação de Jesus, não conseguem entender o sinal que o Mestre realizara. Confundem sua missão.
Ao se darem conta que Jesus não está mais entre eles, nem os discípulos, subiram às barcas e foram buscá-lo em Cafarnaum. (Cf. Jo 6,24)

Ao encontrarem o Senhor, estabelece-se um diálogo que chama-nos muito a atenção. Jesus afirma que aquelas pessoas não o estão procurando pelos sinais que viram, mas porque lhes era cômodo ou conveniente, afinal, comeram pão e ficaram satisfeitos. (Cf. Jo 6,26)

Diante disso, pergunta-se: Por que busca-se a Deus? Por quais motivos as pessoas colocam-se à procura de Jesus? Será que o procuram porque reconhecem Nele sinais da revelação de Deus que salva, ou simplesmente porque é útil estar na sua presença?

Não se pode estabelecer com Deus uma relação utilitarista, onde, enquanto Ele resolve problemas e soluciona conflitos, continua-se com Ele. Caso não faça mais, isso será abandonado!

As pessoas que buscam Jesus após a multiplicação dos pães, querem que Ele continue resolvendo seus problemas sem que tenham que se comprometer. Por isso é conveniente que Ele seja rei. Não percebem que não existirá mais fome quando se sensibilizarem e partilharem, quando não mais acumularem desnecessariamente. Não notaram que o “milagre” realizado por Jesus, mais do que no pão, aconteceu no coração deles.

Muitos que hoje buscam a Deus para que Ele dê solução aos seus problemas, também não percebem que Deus não é mágico, e que, a solução de seus conflitos depende de que se comprometam. Que descruzem os braços e se responsabilizem por seus atos.

A relação com Deus deve ser estabelecida na gratuidade, não no utilitarismo. Deve-se buscar a Deus como quem busca um amado amigo que pela simples presença faz o outro sentir-se melhor. Não se busca a Deus para tirar vantagem ou lucro dessa relação. Busca-se a Deus porque Ele é Deus! Isso é relação gratuita! Isso é amizade!


Pe. Emerson Cunha

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Semana Nacional da Família


Essa semana a Igreja celebra todos os dias a importância da família na nossa sociedade.

Teremos diversas missas e reflexões a respeito da família, tendo sempre como referencial a Sagrada Família.

Gostaria de propor a todos, fazermos uma reflexão diária (5 a 10 minutos por dia) durante essa semana a respeito da nossa família.

Vamos pensar um pouco sobre como é nossa família, quem são essas pessoas, quem são meus irmãos e meus pais, filhos se tiver, etc.

Vamos fazer essa experiência de lembrar de cada membro da nossa família, e lembrar de como é bom ser irmão, irmã ou filho desta pessoa.

Vamos lembrar dos aspectos mais simples que o fazem ser a pessoa que nós amamos:

O que meu irmão mais gosta de fazer?
O que o deixa feliz?
Como é mesmo o seu sorriso ?
E meu pai, qual camisa que ele mais gosta de usar?
Qual o prato preferido da mamãe mesmo?

Quero me recordar destes detalhes mais sutís e tão importantes para cada um deles.

São muidesas assim que montam o mosaico que é cada pessoa de nossa família, creio que este é um jeito simples de trazê-los pra mais perto da gente.
Ao passo que olhando os seus defeitos, acabamos nos afastando deles.

Jesus é muito sábio, ele nos quer sempre próximo dele, bem perto mesmo.
Por isso ele não olha para os nosso defeitos! ele só recorda da nossas virtudes, das nossas qualidades.

Certamente ele deve se lembrar da alegria que foi para mim quando escrevi meu nome pela primeira vez, ou da mais pequena emoção que senti, por exemplo quando aprendi descascar laranja com vovô naquela tarde no sítio.

Eu acredito que é assim que Deus nos ama. Não deve existir um método complexo ou equação matemática que Deus utiliza para nos amar.

Vamos esquentar nossos laços! Família é um nome tão bonito, hoje em dia tão esquecido e ameaçado.

Somos atacados de todos os lados, há 2 mil anos também a sagrada família foi ameaçada intensamente, e até hoje ela sobrevive e é tão presente na nossa vida.

Agradeço a Deus pela minha família: papai, mamãe e meus 3 irmãos.

Ao mesmo tempo peço perdão a Deus por tantas oportunidades perdidas de saborear as qualidades de cada um.

Obs.: Família cursilista, quero fazer um apelo!
Vamos bombar este site e blog! vamos entupi-lo de comentários, escreva no mural, deixe sua opinião! qual o seu ponto de vista? vamos compartilhar e esquentar este espaço.
Este site é feito de gente para gente. não é um site frio de uma empresa qualquer, é o nosso site, ok?

abraço,
Luiz Augusto

sábado, 1 de agosto de 2009

Compaixão: fazer-se “um” com o que sofre

A compaixão é atributo divino. É próprio de Deus. E encanta-me a facilidade que Jesus, Deus encarnado, tem de experimentar compaixão. “Viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor” (Mc 6,34).

Nós, os humanos, dificilmente experimentamos compaixão. Sentimos, mais comumente, dó ou pena. E esses sentimentos estão muito distantes dos de Deus.

Sentir pena ou dó de alguém que sofre não nos coloca no lugar desse sofredor. Continuamos longe. E rapidamente nos esquecemos de tal pessoa ao nos retirarmos de sua presença. E sem contar que, sentindo apenas dó não nos esforçamos para mudar em nada a situação de sofrimento.

Sentir pena de alguém significa sentir-se numa condição superior à daquele ser, no sentido de encontrar-se em uma situação melhor do que a dele, por não estar passando pelo mesmo sofrimento que ele vive naquele momento. A compaixão, por outro lado, conforme ensina Dalai Lama, não é sentimento que transforma os outros em seres inferiores.

Deus não tem dó nem pena de nós. Tem compaixão! Sofre junto (“paixão-com”). Sente no seu próprio ser a nossa dor, coloca-se em nosso lugar e muda nossa situação.

Entre os humanos, talvez as mães tenham uma maior facilidade em experimentar compaixão, pois, na língua de Jesus, a palavra “compaixão” está muito próxima de “útero”. Compadecer-se de alguém, então, é sentir com o útero; é experimentar com o mais profundo do próprio ser a dor do outro. E, constantemente, ouvimos relatos de mães que, se pudessem, se colocariam, em qualquer situação, no lugar de seus filhos. Provavelmente, por isso também, não seja errado afirmar que Deus é Pai e Mãe, como o fez o Papa João Paulo I em seus apenas trinta e três dias de pontificado.

Deus precisa ensinar-nos a ter compaixão. Sentir dó ou pena de quem sofre não ajuda em nada. Pelo contrário, atrapalha, pois coloca o sofredor em condições de “coitado”, incapaz. A compaixão nos faz “um” com o que sofre e nos impele a transformar tal situação.

Senhor, tem compaixão de nós! Livra-nos da mediocridade do dó e faz-nos “um” com o que sofre. Amém!

Padre Emerson José da Cunha

“Ser Jovem não é um Privilégio, é uma Responsabilidade”

20 anos de Caminhada Jovem em nossa Diocese...

Louvado seja Deus, por ter tocado o coração daqueles que se comprometeram com o desafio de realizar um Cursilho para Jovens naquele ano de 1989.

Digo desafio porque, segundo a Sra. Elisa Franca, Coordenadora do GED naquela época, poucas haviam sido as experiências nacionais em realizar Cursilhos para Jovens. Segundo a mesma, ao participar de uma Assembléia Nacional, foi proposto que se realizassem tais Cursilhos, e nosso Ged, na pessoa da Dra. Elisa assumiu prontamente o compromisso, e posteriormente com o apoio do Sr. Wirley Lasmar e demais membros do GED realizaram naquele ano de 1989 o 1º Cursilho para Jovens de nossa Diocese, nas Obras Sociais em Divinópolis.

Já naquela época, apesar de todas as dificuldades e resistências, o compromisso de Evangelizar Jovens através do Cursilho falou mais alto, e após o primeiro Cursilho, outros tantos foram se realizando.

O fato é que, de 1989 pra cá, podemos até ter em conta quantos Cursilhos foram realizados e quantos jovens passaram por esta experiência em nossa Diocese, mas jamais poderemos mensurar quanto bem Deus proporcionou na vida destes tantos jovens através do Cursilho, em seu dia a dia, em suas famílias, e em seus ambientes. De lá pra cá o Cursilho formou muito mais do que Cursilhistas, mas principalmente muitos Apóstolos...

De tal compromisso missionário, assumido em 1989, resultou que hoje, 20 anos depois, em nossa Diocese, o Cursilho Jovem continua peregrinando com passos firmes, estando presente em quase todas as cidades, buscando uma maturidade nos métodos e formas de apresentar Jesus Cristo aos jovens, nos ambientes em que os jovens estão presentes.

A cada dia, a cada reunião, a cada encontro, a cada celebração, vemos que os Grupos Jovens tem cada vez mais buscado preparar melhor seus pré-cursilhistas, já focando no Pós-Cursilho, sem esquecer da necessidade de permanecerem fiéis a espiritualidade e carisma do MCC.

Muito ainda se tem por peregrinar... mas com certeza muito já se caminhou para que pudéssemos hoje celebrar este marco... Muitas também foram as pessoas ao longo dos anos que doaram sua vida, sua juventude, seus esforços para que o Cursilho Jovem em nossa Diocese realmente fosse uma realidade...

Hoje, ao olharmos para os primeiros Cursilhos, vemos que todos traziam em seus quadrantes o Lema: “Ser Jovem não é um Privilégio, é uma Responsabilidade”...

Também hoje, nesta comemoração de 20 anos de Caminhada, surge para aqueles que fazem parte do Cursilho Jovem a necessidade de assumir este Lema, sendo responsáveis por este Movimento de Cursilhos que tem sido ao longo dos anos verdadeiro instrumento de Deus na vida de tantas pessoas.

Vê o Cristo!!!

Ergue a Cruz!!!

Sê um Forte!!!

Se a luta é por Jesus Cristo...
Ele é seu irmão!!!

Um forte abraço a todos...


Robson Rodrigo
robsoncursilho@yahoo.com.
br



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- Segue abaixo um vídeo que conta um pouco da história do Cursilho Jovem em nossa Diocese, que conta um pouco da história de cada um de nós...
Fiquem a vontade pra comentar...